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Tratamento de Varizes com o uso de LASER Transdérmico

LASER TRANSDÉRMICO PARA TRATAMENTO DE “VASINHOS”

Um tratamento muito estudado na última década foi o LASER. Os aparelhos de LASER produzem luz que são seletivamente absorvidas por células vermelhas do sangue dentro dos vasos sanguíneos na pele, eliminando os vasos sem lesar tecidos ao seu redor. Assim se atinge o objetivo de eliminar os pequenos vasos da pele.

O LASER atravessa a pele sem a lesar e atinge a hemoglobina presente nas células no interior dos vasos que é vermelha. A hemoglobina recebendo o LASER, aumenta a temperatura do sangue que acaba por eliminar o vaso pelo calor.

A imensa maioria dos pacientes associam os procedimentos a LASER à ausência de dor. Esse fato não é verídico, os procedimentos a LASER também causam desconforto, que pode ser minimizado com o auxílio de equipamentos resfriadores, acoplados ao equipamento, ou não.

A plataforma SOLON possui a ponta fria permitindo abaixar a temperatura da pele, diminuindo a dor e protegendo ainda mais a pele da ação da energia de luz

Para o tratamento de telangiectasias (vasinhos) e veias reticulares ou microvarizes podemos utilizar o LASER  Transdérmico. Esse tipo de laser não requer nenhum tipo de corte ou punção com agulha na pele: ele é aplicado na superfície e sua onda de luz viaja pela espessura da pele atingindo finalmente o vaso.

O tipo de LASER  mais indicado para este tipo de tratamento é CHAMADO LASER DE NEODÍMIO-YTTRIUM ALUMINUM GARNET no comprimento de onda (ou "cor") de 1064 nanometros, ou para os íntimos, Nd:YAG 1064nm.
Esse tipo de laser é aplicado em consultório e não necessita de repouso após.
O LASER  de Nd:YAG 1064 nm é também utilizado hoje em dia para o tratamento de microvarizes que há pouco tempo eram tratadas apenas através de microcirurgia. Hoje é possível tratar vasos azulados de até 3 mm de diâmetro com laser associado à aplicação de glicose, ambos com auxílio de resfriamento da pele com ar gelado. Essa técnica é conhecida por Cryolaser and Cryosclerotherapy, ou ClaCs, e foi descrita pelo cirurgião vascular brasileiro Dr. Kasuo Miyake.

O procedimento é realizado no consultório, sem a necessidade de anestesia, podendo retornar a suas atividades no mesmo dia. Existe restrição ao sol antes e depois do tratamento.

Com o avanço da tecnologia e descoberta de novos comprimentos de onda como o Nd:YAG 1064 nm, o resultado do LASER passou a ser considerado semelhante ao da escleroterapia para o tratamento das telangiectasias (vasinhos).

Geralmente, o LASER  é mais indicado em pessoas que tenham medo de agulha, alergia aos medicamentos esclerosantes ou que possuam veias muito pequenas, impossíveis de serem canuladas pela agulha. Nos outros casos, podemos escolher um ou outro sem prejuízo ao tratamento.
Outra indicação do uso de laser ocorre naqueles casos em que a escleroterapia convencional não foi capaz de eliminar os vasos alterados.
O tratamento das veias reticulares e nutrícias associado a escleroterapia tradicional, técnica ClaCs foi um grande avanço nesses casos, desde que não exista comunicação com a veia safena insuficiente ou com veias perfurantes insuficientes, possível de ser estabelecida após investigação com ecodoppler venoso.

Mesmo quando aplicado de forma correta, o laser pode causar complicações, assim como qualquer método de tratamento das varizes e vasinhos. O mais comum é o aparecimento de manchas acastanhadas. Essa complicação é mais comum em pacientes com pele morena e negra (ou bronzeadas) e quando há formação de coágulo dentro da veia tratada.

Outras complicações que podem ocorrer são queimaduras, aparecimento de pequenas úlceras e bolhas. Isso ocorre quando a energia utilizada foi maior do que a pele é capaz de suportar.
A fim de evitar complicações severas, procure realizar o procedimento com um profissional que conheça sobre a doença que está tratando e também conheça a fundo o tipo de LASER que está utilizando. De preferência, realize o procedimento com um Cirurgião Vascular que seja habilitado para realizar esta técnica.
 

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